Trago no peito, espanto.
Cada segundo uma dor, uma culpa. Não é mais prazer – nunca fora. Masoquismo, talvez. Mas há uma necessidade. Um grito mudo. Que salta pelos olhos, dedos, narinas, pulmão. Garganta que arde, reprime cada palavra desesperada. Que engulo e exalo silenciosamente. Espanta olhos de quem vê e não compreende. Súplicas do meu coração, que teimo não escutar e calo com cada ato impensado meu.
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