Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando. Clarice Lispector

28.12.10

Menino-dourado

  Oh, menino-dourado, jamais me diga Adeus, me deixa repousar nos braços teus. Meu coração sangra uma dor que não posso gritar, venha me acalmar. Passe a mão sobre meus cabelos, deixa teu perfume grudar em mim. Me dê um beijo e diga que jamais se afastará daqui. Nossa rede na varanda, espera ansiosa, guarda o teu lugar. O sol virá nos aquecer e a lua nos fará adormecer. Tantas histórias virão nessa varanda, tantos sorrisos. Minha cama apertada guardará nossos segredos e medos, e essas palavras, meu amor, lembraremos felizes delas. E riremos, juntos. Temos tempo, temos calma, mas não se perca de mim, menino-dourado. Já não sei se posso viver sem tua poesia, quero a gente nesse mundo, do mesmo lado, em harmonia. Até logo...

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